domingo, 25 de maio de 2014

CAFÉ E POEIRA
(Date Sena)




O café tem gosto amargo de letras empoeiradas,
Não vejo mais aquela vontade viril,
vejo letras e poeiras caídas nescafé,
sabor de poesia amarga na minha língua
dos vícios que te tenho em minha mente,
Não a sinto mais transitando aqui,
Arde-me a voz muda e longe de meus olhos.

É como o carteiro e o poeta que não caminham na mesma linha
A palavra não encontra o singular
Uma definição de papel e tinta
Uma alegria de teus e meus juntos
Essa coisa de quem toma café sem cor.

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